O conceito de
sustentabilidade foi sendo difundido, baseando-se na necessidade de preservar
os recursos existentes para que se permita a existência de um futuro para todas
as espécies do planeta.
É um conceito
proposto para o princípio constitucional que determina com eficácia direta e
imediata a responsabilidade do estado e da sociedade. Visando a concretização
solidária com empatia do desenvolvimento material e imaterial, socialmente
inclusivo, durável e equânime, ambientalmente limpo, inovador ético e
eficiente. No intuito de assegurar preferencialmente de modo preventivo e
precavido no presente e no futuro o direito ao bem estar.
Sustentabilidade é um
processo revolucionário de longo prazo, acompanhada pela mudança de perspectiva, mudança de paradigma e mudança de horizonte.
A definição diz
respeito ao desenvolvimento capaz de promover a satisfação das necessidades das
gerações presentes sem impedir que as gerações futuras supram as suas próprias
necessidades.
O estatuto da cidade
agora tem um mecanismo extremamente relevante que trata das pessoas que vivem
em área de risco. O Brasil tem 5 milhões de pessoas que vivem nesta situação.
Temos que remover
essas pessoas para áreas limpas e ambientalmente saudáveis.
Outro ponto
importante é priorizar o transporte coletivo sobre o particular. Existe uma
cultura de bens posicionais, são aqueles bens que almejamos ter pela simples
razão de exibi-los para os outros. Para realçar o nosso status, atualmente as
pessoas não valem pelo que são, mais pelo que exibem.
Desde a gestão de
Juscelino há uma síndrome de curto prazo, onde as pessoas se veem na obrigação
de contrair crédito, com índices preocupantes de inadimplência para comprar o
seu carro. O homem sem automóvel não vê na condição de viril, ele se sente
verdadeiramente diminuído na sua dignidade se não estiver sobre as 4 rodas.
A Maior parte das
políticas públicas é míope. Trata-se da lógica intertemporal que os economistas
chamam de necessidade de superação da miopia temporal. Para vencer essa miopia
temos que vestir as lentes da sustentabilidade na sua pluridimensionalidade.
Os recursos são finitos, faz-se necessário usar os bens naturais com critério e
planejamento. Com isso, surge um novo
conceito que está diretamente relacionado ao desenvolvimento econômico e
materiais sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma
inteligente para que eles se mantenham no futuro.
Com o crescimento das
grandes cidades, o desenvolvimento sustentável
e a sustentabilidade, está perdendo seus valores em sociedade. Um dos
motivos está ligado ao consumismo desenfreado. Ou seja, consumir produtos e
serviços sem noção de que eles podem prejudicar a saúde e o meio ambiente.
Em suma, quando falamos
em sustentabilidade, não podemos deixar
esse assunto ficar no “campo romântico” daquela relação ingênua com a
natureza. Aliás, o conservacionismo tem
que ser dinâmico, inteligente e ativo. Não devemos tratar o assunto como se
fosse algo distante do homem. Afinal, nós somos parte da natureza.
REFERÊNCIAS:
SOBRINHO, Deborah Farah Sobrinho. Compras
Públicas Sustentáveis. Brasília-DF.
YouTube.
(2012, Novembro 06).Palestra Professor Juarez Freitas: “Sustentabilidade e
Direitos Fundamentais [Video file]. Retrieved
from https://www.youtube.com/watch?v=AaZJgg2Nmgo